Wednesday, September 5, 2012

121 - Não é para já (a saída da crise)

Despair - Edvard Munch
Resultados das respostas à pergunta do post anterior:
Apenas cerca de 18% dos meus amigos do Facebook responderam, já incluindo alguns amigos de amigos. Dos que responderam, cerca de metade “concordaram com a Sarita”, cerca de um quarto faziam perguntas sobre alguns dos elementos da história e dos restantes, alguns diziam que “não eram bons a matemática”, um dizia que “raramente percebia as contas dos restaurantes” (?) e o Sérgio pôs no meu wall a resposta correcta (que excepcionalmente me permiti colocar como comentário ao post no blog). Duas respostas certas, porque dos que concordaram com a Sara não tenho forma de saber se lá teriam chegado sozinhos.
Sem surpresa, verifica-se que poucos se dão ao trabalho ou têm a capacidade de quebrar o jogo de espelhos duma narrativa tendenciosa. E tendenciosas são as notícias e os comentários nos media, quando feitos sem ética, sem preparação e sem objectividade. O que infelizmente faz os títulos e enche a maior parte do tempo e do espaço “informativos”. Tendenciosas são também as narrativas de muitos políticos que zelam pelos seus interesses primeiro, do seu partido a seguir e só no fim (e nem sempre), pelos interesses do seu país.
A grande maioria dos cidadãos comuns não participa, concorda com ou discorda de alguém, protesta sem compreender ou, pior do que tudo, confia tão levianamente como depois desconfia. Aqui já estou a generalizar, isto não tem a ver especificamente com a história do post anterior, nem com os meus amigos no Facebook, mas tem tudo a ver com o facto de que não é para já a saída da crise.
Continua no próximo post.
JSR 

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